terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Ensino Fundamental de 9 anos

Com o objetivode aumentar o acesso a escola a crianças principalmente de baixa renda, o ensino de 9 anos traz muitas inovações que beneficiaram os alunos das redes de ensino público, mas que precisam ser muito discutidas quanto a sua implementação, organização e adaptação a realidade de cada escola.


   
Na proposta apresentada a palavra que mais uma vez foi dita é a INCLUSÃO, que está muito na moda, mas há que setomar alguns cuidados, pois todo projeto tem seus dois lados.
No início da matéria diz que esse proposta vai beneficiar os alunos oriundos das classes pobres, o que é compreesível e louvável, pois muitas das crianças que chegavam a escola em média aos 7 anos, muitas vezes sem ao menos ter aprendido a segurar um lápis. Isso por si só já a colocava em situação desigual com os demais, desde os conteúdos até a avaliação, se pararmos para pensar um pouco vamos observar o quanto era dificil para uma criança nessas condições se desenvolver de maneira satisfatória.Como será que essa criança enxergava a escola?  diante disto vemos como essas mudanças são necessárias.
Do ponto de vista social também pois a criança  precisava  ainda aprender a  lidar com regras, relacionamentos, conteúdos tudo de uma só vez,  tanto faz se já tivesse passado pela educação infantil ou se fosse seu primeiro dia na escola, e isso o projeto traz de inovador aproveita um ano que a criança muitas vezes perdia para começar todo o processo da alfabetização de uma maneira mais atrativa para a criança e mais proveitosa para sua aprendizagem, a escola também ganha pois possibilita identificar previamente algum tipo de dificuldade que a criança apresente e fazer a intervenção necessária.
A questão da avaliação será sempre um ponto de conflito pois para alguns pais e professores a avaliação somativa ou classificatporia é o melhor método medir conhecimento, isso causa uma grande dificuldade em aplicar métodos menos tradicionais e homogeneos, há que se ter bastante atenção pois se de um lado ele beneficia a aprendizagem dos alunos também pode prejudicar se não for devidamente discutido e implantado.
A proposta ainda conta com a não retenção desses alunos nos primeiros anos, também gera mita polêmica ao ser confundida com aprovação automomática, e não é só por parte dos pais, mas sm dos professores que por desconhecerem, os pontos principais  acabam por rejeitar  todo o projeto.Esses recursos se bem aplicados podem contribuir muito para um melhor rendimento, continuidade do ensino e permanência na escola.
 

Desse modo  a prática ou aplicação é que vai precisar se adequar  ao modelo levando em conta seus problemas, de aspectos financeiros,estruturais (formação docente), culturais e sociais, o que não é muito fácil, mas também não é impossível, na maioria das vezes as escolas não se ajustam aos projetos são os projetos que se ajustão a escola e isso compromete o objetivo proposto.
Contudo se governo, educadores, pais e alunos estiverem esclarecidos tanto no que diz respeito a proposta quanto as realidades das escolas é, um caminho para torná-lo possível e principalmente ouvir aqueles que realmente tem interesse que esse modelo dê certo.

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